A população brasileira se encontra dentre as populações mais ansiosas pelas américas. A ansiedade está categorizada como sentimento normal do ser humano, assim como o medo, mas que pode assumir condições patológicas que determinarão doenças mentais na infância, adolescência ou até idade adulta, variando sua manifestação clínica. O presente estudo visou analisar a capacidade e o comprometimento de pais e mãe de crianças em idade escolar em identificar a ansiedade patológica, bem como diferenciar de aspectos do desenvolvimento infantil normal. Trata-se de uma avaliação quali-quantitativa, dispondo de um questionário aplicado digitalmente através da plataforma Google Formulários, com questões elaboradas a partir de testes presentes no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Para serem validadas as participações, os entrevistados deviam ser pais maiores de 21 anos, com filhos entre 6 e 17 anos de idade. Os dados obtidos foram tabulados e organizados no Software Excell para análise. Após o estudo, observou-se que os participantes da pesquisa apresentaram grande dificuldade em reconhecer sinais preditivos de transtornos ansiosos, sendo que apenas 10 das 24 situações expostas obtiveram um quórum de respostas corretas igual ou superior a 52,9% (n = 9), assim como 14 situações expostas apresentaram quórum de respostas corretas igual ou inferior a 47,1% (n = 8), demonstrando que a porcentagem de acerto superior a 50% ocorreu na menor parte das questões apresentadas. Ao fim desta pesquisa, compreendeu-se então que o grau de conhecimento de pais a respeito da identificação de situações de ansiedade exacerbada ainda é deficitário, o que reflete em adultos com maiores chances de agravos de saúde mental, relacionados ou não tratamento precoce de tais patologias.