“…De acordo com diferentes trabalhos que analisam fenômenos cuja sílaba é o domínio, no português, a coda é propícia à variação e a apagamentos, os quais priorizam, especialmente no PB, a estrutura CV (ABAURRE; SÂNDALO, 2003;BISOL, 1999;BRANDÃO;MOTA;CUNHA, 2003;MORAES, 1994;MORAES, 2002;CÂMARA JR., 1970;RODRIGUES, 2003;QUEDNAU, 1993 PST (BOUCHARD, 2017;BRANDÃO, 2018;BRANDÃO;DE PAULA, 2018;BRANDÃO et al 2017; Para Bouchard (2017), o uso do R-forte no PST, seja como C1 ou C2, seja em contexto intervocálico ou não, é influenciado pela variável faixa etária: o uso de [ʁ] pelas gerações mais jovens de São Tomé seria, assim, um indicativo de mudança linguística em curso, em que [ɾ] está sendo substituído por [ʁ]. Essa hipótese é reforçada por Agostinho, Soares e Mendes (2020) 1 que discutem a possibilidade de fusão de quase-fonemas, isto é, de segmentos que apresentam relações fonológicas intermediárias, variando no grau de previsibilidade e contraste.…”