Objetivo: correlacionar os fatores sociais e obstétricos com a Escala de Autoestima em gestantes de risco. Método:trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal, tipo pesquisa de campo. Compôs-se a amostra por 112 gestantes de alto risco. Utilizou-se a Escala de Autoestima Rosemberg, adaptada no Brasil por Hutz em 2000, bem como um questionário sobre questões socioeconômicas e obstétricas. Usaram-se, para a análise dos dados, um modelo ajustado de regressão univariada de Poisson e dois modelos multivariados e apresentados em forma de tabela. Resultados:verificou-se a apresentação dos resultados referentes a quatro variáveis significativas a 5%: nos modelos multivariados, a escolaridade até o Ensino Fundamental e, no univariado, a escolaridade e o número de cirurgias cesarianas. Conclusão: nota-se que os principais fatores que levam as gestantes de alto risco a desenvolverem uma autoestima baixa relacionam-se à baixa escolaridade, à falta de ocupação e a cirurgias cesarianas. Aponta-se que isso contribui para uma preocupação científica em se instituir tecnologias que promovam a melhoria do bem-estar físico e mental das gestantes.