“…A técnica é muito útil como pré-tratamento de água de abastecimento, pois, a depender da composição do subsolo, promove a redução de parâmetros físicos, químicos e biológicos presentes na água superficial, e atenua os picos de cor, turbidez e sólidos suspensos da água (GUEDES et al, 2019;BIRCH et al, 2015;DILLON et al, 2002). A qualidade da água produzida, as interações biogeoquímicas que ocorrem no processo da FM e a capacidade hidráulica de funcionamento são influenciadas pela granulometria e composição do material do aquífero (mineralogia, matéria orgânica) e do leito do rio; condições de fluxo do manancial; qualidade da água superficial; conexão hidráulica entre rio-aquífero, respectiva condutividade hidráulica; gradiente hidráulico; distância entre a margem do rio e o poço de produção; configuração do poço em coletores verticais ou horizontais, ver Figura 5 (GUEDES et al, 2019;HAMDAN et al, 2012;SENS et al, 2006;RAY et al, 2002;HISCOCK e GRISCHEK, 2002).…”