Mauritius City (1637-1654) emerged as a moment of Batavian interference in the history of Brazilian cities. The Brazilian urbanization had, during colonial times, the Portuguese constructive character as the main logical and formal reference and after the expulsion of the Dutch, this character was also present in Recife, with thesuperposition of constructions and infrastructure by a new logic of occupation. With this study, we seek to investigate in what way the Dutch presence is still present in the current city, either in a sense of logical permanence, i.e., through attributes that guide the city form, or sensitive permanence, urban areas that resemble, as landscape, the former city. In this way, we seek to construct an identity narrative that recognizes the genesis of Recife as relevant to the cultural landscape of the current city.
Keywords: Landscape, Memory, Dutch Brazil, Cultural identity.
A Cidade Maurícia (1637-1654) surgiu como um momento de interferência dos batavos na História das Cidades do Brasil. A urbanização brasileira teve, durante os tempos coloniais, o caráter construtivo português como a principal referência lógica e formal e após a expulsão dos holandeses, esse caráter se fez presente também no Recife, com a sobreposição das construções e da infraestrutura por uma nova lógica de ocupação. Com esse estudo, buscamos investigar de que maneira a presença dos holandeses ainda se faz presente na urbe atual, seja num sentido de permanência lógica, ou seja, através de atributos que guiam a forma da cidade, ou de permanências sensíveis, áreas urbanas que se assemelham, enquanto paisagem, à cidade pretérita. Desse modo, buscamos construir uma narrativa identitária que reconheça a gênese do Recife como relevante à paisagem cultural da cidade atual.
Palavras-chave: Paisagem, Memória, Brasil holandês, Identidade cultural.