Neste artigo são discutidas as novas relações entre espaços públicos e espaços privados estabelecidas a partir da revisão do Plano Diretor de Chapecó, em 2006, e seus impactos. Se verificaram uma série de ações e leis tendentes a afastar os jovens, principalmente os das periferias, do centro de Chapecó, além de normas e programas da prefeitura que promovem e regulamentam a expansão dos interesses comerciais e empresariais sobre a gestão do espaço público. Mas também se observou os limites desses programas e as novas práticas espaciais dos jovens no centro, evidenciando mudanças nas relações entre público e privado. Se conclui que tendências como a privatização estão presentes, dentre outras que configuram o processo de fragmentação socioespacial, mas há disputa.