“…Por isso, buscamos nos estudos sobre práticas de numeramento (EVANS, 2000;BAKER;STREET;TOMLIN, 2003;S O U Z A , 2008;FONSECA, 2010) -principalmente naqueles que discutem as práticas matemáti-cas escolares como práticas sociais (LIMA, 2007;FARIA, 2007;SIMÕES, 2010) -inspiração para desenvolver uma análise que se voltaria para questões da formação humana e sua relação com os contextos socioculturais de confi guração de discursos de e sobre a escola e as práticas que se forjam nela. Fonseca (2007), ao investigar a adoção do conceito de práticas de numeramento nas pesquisas e práticas pedagógicas na Educação Matemática de Jovens e Adultos, ressalta a funcionalidade e a produtividade desse conceito na análise da tensão estabelecida na negociação de signifi cados e na confi guração de práticas sociais, em especial aquelas que envolvem conhecimentos matemáticos, numa arena intercultural, e em estudos que problematizam as infl uências das determinações sociais associadas ao gênero, à etnia, ou ao corte geracional nessas práticas.…”