“…O protagonismo dos grupos de familiares e militantes de direitos humanos, como a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, os Grupos Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, entre tantos outros, foram fundamentais na luta pela memória, verdade e Justiça (Teles, 2001; Podemos afirmar que, especialmente em relação ao desaparecimento forçado de pessoas em contextos ditatoriais ou de conflitos, uma vasta produção que envolve desde histórias de vida, estratégias da repressão, estudos de centros clandestinos, campos de concentração, e a investigação forense têm sido realizadas, não apenas no continente americano, como na África, Ásia e Europa. No Brasil, especialmente na área da História e do Direito, inúmeros estudos foram desenvolvidos, devotados sobretudo aos processos relacionados à justiça de transição (Abrão e Torelly, 2010), à lei da anistia, história oral de vida de ex-presos políticos, e também da Arqueologia de centros clandestinos (Baretta, 2014) (Vendramini Carneiro;Gennari, 2016, p. 41).…”