Introdução/Problematização: O rápido crescimento das cidades brasileiras a partir da década de 50, aliado ao descaso do poder público sobre a infraestrutura urbana, contribuíram para espaços cada vez mais desiguais, fragmentados e excludentes, com isso, exercer o direito da cidade está cada vez mais complexo, agravando-se quando pensando pelo gênero feminino, neste contexto, o texto discute a definição e a participação da mulher no seu próprio território, e suas propriedades relacionadas ao planejamento urbano e desenvolvimento sustentável disponíveis nas obras das autoras abordadas.Objetivo/proposta: Este artigo possui o objetivo de refletir sobre questões referentes às mulheres em contexto urbano, enfatizando elementos da participação delas no planejamento urbano e no desenvolvimento, com ênfase na participação do gênero feminino na construção da sua própria cidade, se utilizando de reflexão dos problemas vivenciados pelas mulheres no meio urbano.
Procedimentos Metodológicos (caso aplicável):A metodologia utilizada consiste em uma revisão bibliográfica e documental, tendo como base de estudos, o livro de Henry Lefebvre (2001) o direito à cidade em comparativo aos autores destacados no texto, que elenca novos direitos relacionados à cidade, à moradia e à reivindicação da vida cotidiana, com a participação de todos os citadinos na vida urbana perante o seu próprio desenvolvimento urbano.Principais Resultados: Os resultados de maneira geral, sejam demonstraram que a mulheres são excluídas dos processos de planejamento urbano, bem como as cidades não são construídas para elas. Devendo o desenvolvimento sustentável, se redefinir, e ampliar os estudos de gênero sobre a cidade, fazendo que o território liberte o poder de fala e de existência das mulheres.Considerações Finais/Conclusão: Este artigo cumpre seu objetivo de apresentar, à luz dos conhecimentos os problemas enfrentados pelas mulheres e sua participação no ambiente urbano público, e a modificação e melhoramento dos possíveis modelos de planejamento urbano participativo, na elaboração, aprovação e implantação de Planos Diretores, gestão das cidades, construção de normas e tratados, são importantes, reconhecendo e entendendo que o Estatuto da cidade e os planos diretores são instituições que asseguram bem estar da população e deveriam assegurar as necessidades da população feminina.
Contribuições do Trabalho:As análises aqui realizadas contribuem teoricamente para percepção de tempo quando relacionado a resolução dos problemas apresentados pelas mulheres ao vivenciar o ambiente da sua cidade. Demostrando a necessidade de participação mais efetiva das mulheres nas decisões relativas ao ambiente urbano. Evidentemente, que esta pesquisa vai além de um debate acadêmico, mas sim político, pois, sem o conhecimento amplo, sem a participação dos políticos e das mulheres e sem a vontade de realizar modificações, não é possível realizar desenvolvimento e modificação em nenhuma cidade.