“…Como já foi referido anteriormente, os trabalhos de escavação realizados no Monte Molião permitiram identificar uma série de contextos estratigráficos datáveis de época romano-republicana (Arruda e Sousa, 2013: 103-105;Pereira e Arruda, 2016). Os materiais arqueológicos recolhidos nestes contextos são diversificados, incluindo ânforas de importação itálica (escassas Greco-Itálicas e maioria de Dressel 1), africana (Mañá C2a e Tripolitanas Antigas), e da área andaluza (Mañá C2b, Castro Marim 1 / tipo B de Pajar de Artillo,8.211,9.111, variantes evolucionadas de Mañá Pascual A4 e do tipo Pellicer D e Dressel 1A) , campaniense de tipo A (Lamboglia 5,5/7,6,8,25,27,31,36), B (Lamboglia 4) e calena (Lamboglia 5 e 5/7) (Dias, 2010), cerâmica de tipo Kuass (sobretudo das formas II e IX-A de Niveau de Villedary y Mariñas -Sousa e Arruda, 2013), kalathoi ibéricos (Muccioli, 2014a), lucernas do tipo Dressel-Ricci 3 (Pereira e Arruda, 2016) e cerâmicas ditas comuns de diversas proveniências (Sousa e Arruda, 2014a, 2014b, para além de alguns numismas de Cilpes, Mvrtili, Beuipum e um asse de bronze fundido de cronologia anterior a 89 a.C. (Muccioli 2014b: 54-55).…”