Este artigo analisa o comportamento da jornada e dos rendimentos por hora, conectado à demanda de qualificação, nas formas de inserção ocupacional e setorial, a fim de verificar as implicações sobre as assimetrias de gênero. A análise dos rendimentos por hora pode ser vista como uma proxy para retorno à produtividade. Os resultados apontam que, ao longo da década de 2010, os diferentes padrões da jornada entre os grupos ocupacionais e setoriais são mais evidenciados do que as assimetrias de gênero. Adicionalmente, o estudo indica a tendência de redução da jornada de trabalho concomitante à redução dos rendimentos por hora.