O papel do homem e da mulher na sociedade é definido pelos seus órgãos sexuais, entretanto, pessoas que não se encaixam e identificam-se como sendo do gênero oposto questionam esse conceito, as pessoas trans. A cobrança de comportamentos e imagem corporal pode afetar a saúde mental e a vida social. A terapia ocupacional trabalha em diferentes contextos no cuidado às pessoas trans que por vezes enfrentam dificuldades nas suas relações e nos ambientes sociais. Objetivo geral: compreender e relatar os impactos sociais e mentais das noções de gênero sobre as pessoas trans, por meio de atividades expressivas utilizadas no encontro de terapia ocupacional. Objetivos específicos: compreender as maiores dificuldades e/ou preconceitos enfrentados pelas pessoas trans na sua infância e na sociedade atual; entender o quanto as opressões sociais afetam a saúde mental delas e o que almejam para essa melhora e descrever a compreensão sobre família, amor e sua expectativa para o futuro. A metodologia da pesquisa é qualitativa, com análise de discurso, que foram realizadas em um encontro, com um grupo de pessoas trans, com temáticas diversas. Foi possível perceber que o preconceito percorre toda a vida dessas pessoas, fazendo com que vivenciem situações de repressão e violência desde a infância, gerando o medo e a necessidade de lutar pela própria existência e pela liberdade de ser feliz sendo quem são, além disso, a sociedade tem papel fundamental na vida dessas pessoas, podendo ser fator de risco ou de proteção.