BACKGROUND AND OBJECTIVES:To observe chronic pain prevalence and location, to evaluate psychosocial factors and to investigate the association between psychosocial job aspects and chronic pain. METHODS: Crossover study carried out with 23 professors of two schools of the city of Serrana/SP. Chronic pain prevalence, intensity, duration and anatomic location were evaluated. Job Content Questionnaire was used to evaluate psychosocial factors. Data were submitted to descriptive analysis with absolute and relative frequency measurements, Mann-Whitney test and Spearman correlation coefficient. RESULTS: Musculoskeletal pain was reported by 69.6% (16) of professors, with mean symptom duration of 96.13 months (SD=104.84) and mean intensity of 6.37 (SD=2.41). There has been significant association between chronic pain and sleep hours. With regard to psychosocial factors, 52.2% (12) of professors had poor job control and 52.2% (12) have referred poor social support. CONCLUSION: Chronic pain prevalence was high among professors and worrying psychosocial factors were observed, such as highly demanding job and poor social support. Keywords: Chronic pain, Education, Employees' health, Professors, Psychosocial factors.
Psychosocial job factors and chronic pain: analysis in two municipal schools in Serrana/SP
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:Verificar a prevalência e localização da dor crônica, avaliar os fatores psicossociais e investigar a associação entre aspectos psicossociais do trabalho e dor crônica. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 23 docentes de duas escolas da cidade de Serrana/SP. Foi avaliada a prevalência, intensidade, tempo e localização anatômica da dor crônica. Para avaliar os fatores psicossociais utilizou-se o Job Content Questionnaire. Os dados foram submetidos à análise descritiva com medidas de frequência absoluta e frequência relativa, teste MannWhitney e o coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: 69,6% (16) professores relataram presença de dor musculoesquelética, com tempo médio de sintoma de 96,13 meses (DP=104,84) e intensidade média de 6,37 (DP= 2,41). Observou-se associação significativa entre dor crônica e horas de sono. Em relação aos fatores psicossociais 52,2% (12) dos professores possuíam baixo controle sobre o trabalho, e 52,2% (12) referiu baixo suporte social. CONCLUSÃO: A prevalência de dor crônica foi alta entre os professores e encontrou-se presença de fatores psicossociais preocupantes, como um trabalho de alta exigência e baixo suporte social.