Dedico este trabalho aos milhares de profissionais de enfermagem que diariamente, de forma resiliente ou não, suportam a violência laboral e o assédio moral em suas já sofridas rotinas de trabalho. Que a exposição e discussão deste tema, possam contribuir para o enfrentamento dessa problemática pelos trabalhadores da enfermagem, em prol da perspectiva de um mundo laboral melhor em que os maiores bens serão a saúde e a dignidade preservadas e respeitadas. AGRADECIMENTOS A realização desta dissertação não seria possível sem a contribuição e suporte de algumas pessoas, a quem dirijo meus sinceros agradecimentos. Ao meu Professor e Orientador Dr. Genival Fernandes de Freitas, por suas preciosas orientações e pelo conhecimento compartilhado, de forma humana, com justiça e simplicidade, a quem sinceramente agradeço por tudo o que me foi ofertado. Aos meus professores da EEUSP, por todo o conhecimento e experiência compartilhados, nas disciplinas cursadas. A minha querida mãe, Ms. Francinete de Lima Oliveira (in memorian), por ser minha mentora espiritual e intelectual, e por me ensinar a amar a enfermagem através de seu exemplo impecável unindo ciência, habilidade e humanização, ao qual eu jamais esquecerei. A minha esposa Enfermeira Vania Meire Santos Oliveira pelo apoio e companheirismo, que se traduziram em suporte físico e emocional, incondicional e incansável para a produção deste trabalho. Ao meu filho João Victor, por ser parte do meu reflexo, e por me mostrar e ensinar tantas coisas que considero essenciais para meu aprimoramento como ser humano, bem como por gentilmente abrir mão de minha companhia durante muitos momentos em que precisei me dedicar aos estudos. Aos meus amigos e companheiros de jornada Ms. Fabiola Campos Braga e Dr. Mauro Antônio Pires Dias da Silva, pelo incentivo e pelo apoio para que eu pudesse trilhar o caminho acadêmico. A todos os membros do grupo de estudos do qual faço parte, pelo acolhimento, amizade, companheirismo, parcerias, troca de experiências e crescimento mútuo neste caminho. A Deus pelo dom da vida, e pela oportunidade de aprender, pesquisar, gerar conhecimento e atuar em prol dos mais fracos e oprimidos pela sociedade e pelo sistema. Podes dizer-me, Sócrates: a virtude é coisa que se ensina? Ou não é coisa que se ensina, mas que se adquire pelo exercício? Ou nem coisa que se adquire pelo exercício nem coisa que se aprende, mas algo que advém aos homens por natureza ou por alguma outra maneira? Mênon Oliveira MVL. Assédio moral na Enfermagem: uma abordagem quantitativa, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2018. RESUMO Introdução: O assédio moral é um problema mundial, que afeta a qualidade de vida dos trabalhadores, alterando a saúde, e atingindo o ambiente no âmbito laboral e social, deteriorando o processo de trabalho e a produtividade. Objetivos: Identificar as características das denúncias sobre assédio moral encaminhadas ao Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo, o perfil dos profissionais de enfermagem envolvidos, e os encaminhamentos das de...