Introdução: A prevalência do acidente vascular encefálico é alta, e 90% dos sobreviventes desenvolvem algum tipo de deficiência ou incapacidade, com prejuízos nas funções sensitivas, motoras, de equilíbrio e de marcha. As avaliações clínicas e instrumentais especializadas devem ser utilizadas na prática interdisciplinar, a fim de diagnosticar o nível de comprometimento, as potencialidades, e definir o plano de cuidados, fundamentado em métodos destinados à recuperação de déficits ou desenvolvimento de compensações. Objetivo: Identificar na literatura evidências da eficácia das intervenções utilizadas por equipe interdisciplinar na reabilitação do paciente pós-acidente vascular encefálico, bem como fatores que influenciam no acesso e entrega da reabilitação. Materiais e Métodos: Revisão integrativa da literatura, utilizando artigos publicados entre 2010 e 2015 nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo e Cochrane Library. Utilizou-se como descritores: acidente vascular encefálico, reabilitação e equipe de assistência ao paciente. Resultados: Foram incluídos 12 estudos, e observou-se fatores decisivos para acesso e exclusão do indivíduo na reabilitação e a carência de estudos que comprovem a eficácia da reabilitação. Porém, a reabilitação melhora os resultados funcionais, desde que seja bem estruturada e atuante na prevenção e educação da família. Conclusões: A reabilitação é um processo continua do e integral. É importante a participação conjunta da equipe interdisciplinar, da família e da comunidade na continuidade dos cuidados. Palavras-chave: Acidente vascular encefálico; reabilitação; equipe de assistência ao paciente.