“…Cavalcante, Silva e Magalhães (2010) pontuam que nem sempre as condições familiares que levaram crianças e adolescentes a serem acolhidos institucionalmente são totalmente superadas pela família durante o acolhimento, o que dificulta a reinserção. A ausência da garantia de seus direitos básicos, como direito à saúde, à educação, ao emprego, entre outros evidencia a complexidade da questão, e demonstra a importância de compreender esses aspectos sociais presentes no cotidiano das famílias das crianças e adolescentes acolhidos (Azevedo, Cavalcante, Heumann, & Torres, 2016;Siqueira & Dell'Aglio, 2007). Nesse sentido, o estudo de Rosa, Nascimento, Matos e Santos (2012) verificou que, apesar de a maioria dos acolhidos manter vínculos positivos com pelo menos um familiar e dos esforços da equipe técnica, há a dificuldade nos processos de reinserção.…”