Objetivo: Analisar a influência do estresse e da ansiedade nos graus de severidade da disfunção temporomandibular (DTM). Metodologia: tratou-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado através de plataformas digitais no período de abril a junho de 2021. Foram inclusos no estudo indivíduos com a disfunção temporomandibular. E foram exclusos aqueles diagnosticados com fibromialgia, distúrbios neurológicos centrais ou periféricos e transtorno depressivo. Previamente foi realizada o compartilhamento do link do Google Forms® para indivíduos com queixa de quadro clínico de DTM, seguido ao preenchimento do formulário por parte dos participantes, que teve duração entre 10 e 15 minutos. O formulário consta de 4 seções: Identificação, Índice anamnésico de Fonseca, Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Escala de Estresse Percebido (PSS-14). Resultados: 54 indivíduos participaram do estudo, sendo 88,9% do sexo feminino. Na classificação de Fonseca apresentou prevalência do grau de severidade leve (51,9%). Quando aos dados do IDATE-E, 32 participantes apresentaram “baixo nível de ansiedade” (59,3%) e no IDATE-T, 31 participantes “médio nível de ansiedade” (57,4%), apresentando a menor contagem de 5 para “alto nível de ansiedade” (9,3%). Na PSS-14, foram encontrados escores que variaram de 12 a 49. A média do escore foi de 29,06 (±8,5), e 50 participantes apresentaram “médio nível de percepção” de estresse (92,6%). Conclusão: Observou-se correlação significativa entre a ansiedade-traço e a DTM (p < 0,05).