O objetivo do presente estudo foi associar o consumo alimentar e dados antropométricos com o risco de disbiose intestinal em mulheres com sobrepeso e obesidade de uma cidade do Nordeste brasileiro. Pesquisa transversal de natureza descritiva e quantitativa, com delineamento de pesquisa de campo. A amostra do presente estudo incluiu 62 indivíduos, todos do sexo feminino com média de idade ± 39,7 anos. A média de peso corporal obtida foi de 82,37kg (DP 13,59), a altura média das mulheres participantes do estudo foi de 1,56 (DP 0,06), tais resultados refletiram diretamente nos valores de IMC que ficou em uma média de 33,72 (DP 4,72), caracterizando a maioria da amostra do estudo na classificação de obesidade grau I. 98,4% das mulheres apresentaram risco metabólico altíssimo. Sobre o consumo alimentar, 87,1% relataram não seguir nenhum tipo de dieta de déficit calórico ou mudanças de hábitos alimentares com acompanhamento profissional do nutricionista, a ingestão de alimentos era de acordo com a disponibilidade do alimento na casa e a vontade de ingestão, sendo que 41,9% relataram fazer apenas 4 refeições ao dia. A análise mostrou associação estatística significativa entre o IMC e o consumo de café adicionado de açúcar. Também foi observada associação entre o consumo de farofa, cuscuz e tapioca, carne de boi/carneiro/suína com o risco de disbiose intestinal. O presente estudo apresentou informações importantes sobre o estado de saúde relacionado ao consumo alimentar, disbiose intestinal e obesidade em mulheres.