Atenção Primária À Saúde: Qualidade, Processo De Trabalho E Satisfação No Trabalho

Abstract

A doença hepática autoimune é pouco frequente, não sendo o primeiro diagnóstico na linha de pensamento aquando da abordagem de uma patologia aguda de um utente com antecedentes alcoólicos. A hepatite autoimune é mais frequente no sexo feminino e a corticoterapia é a terapêutica de escolha1. RELATO DE CASO:Doente sexo feminino, 44 anos, recorre a consulta de agudos em Unidade de Saúde Familiar, em 2 março de 2022, por urina de cor escura, com 5 dias de evolução, associada a náuseas e vómitos amarelados (sic) e dor abdominal epigástrica. Fezes amareladas, mais líquidas. Sem outras queixas.Antecedentes pessoais: História de abuso crónico de álcool, negando ter ingerido bebidas alcoólicas nos últimos dias; asma, hipertensão, enxaqueca, dislipidemia.

Evolução do ventilador de pressão negativa para a intubação orotraqueal

“…No país, diversos estudos acerca da qualidade da APS foram realizados utilizando-se do PCATool como ferramenta de pesquisa (FRACOLLI et al, 2014;PRATES et al, 2017;WENDT, 2018). Investigações na última década indicam que APS brasileira tem boa qualidade (CARVALHO et al 2013;CASTRO et al, 2012;LEÃO;CALDEIRA, 2011;MARTINS et al, 2017;PENSO et al, 2017;PRATES et al, 2017) CASTRO et al, 2012;MARTINS et al, 2017;OLIVEIRA, 2007), e a especialização do médico, com associação positiva com a Medicina de Família e…”

“…Apesar dos bons resultados nos escores gerais, a avaliação da APS brasileira a partir do PCATool revelou fragilidades em alguns atributos, destacadamente no acesso de primeiro contato (CARVALHO et al 2013;CASTRO et al, 2012;LEÃO;CALDEIRA, 2011;IBAÑEZ et al, 2006;MARTINS et al, 2017;OLIVEIRA, 2007;PRATES et al, 2017), apontando para obstáculos estruturais e geográficos dos serviços de APS, tais como horário de funcionamento reduzido, dificuldades no agendamento de consultas e longo tempo de espera para atendimento (PRATES et al, 2017;WENDT, 2018).…”

“…Uma revisão de literatura recente (ROCHA; BOCCHI; GODOY, 2016), em consonância com outros estudos (MARGOLIUS et al, 2018;MURRAY;BERWICK, 2003), apontou que a implementação do modelo de acesso avançado diminui o tempo de espera por consultas médicas, diminui o número de faltas às consultas e aumenta o número de atendimentos médicos, dessa forma, auxiliando na melhoria do acesso da população aos serviços de APS. No entanto, uma importante lacuna de pesquisa ainda a ser mitigada é a avaliação do impacto do modelo de agendamento e de outros fatores do processo de trabalho na qualidade da APS, visto que não há registro de estudos, no contexto nacional, sobre essa associação (PRATES et al, 2017;BOCCHI;GODOY, 2016;WENDT, 2018).…”

“…Entretanto, uma revisão sistemática recente evidenciou que ainda não está claro qual o tamanho do impacto da satisfação com o trabalho dos profissionais nos índices de saúde dos pacientes (SCHEEPERS et al, 2015), já que a maior parte das pesquisas sobre o tema tem focado em indicadores negativos, '-se a prevalência de síndrome de burnout e ocorrência de erros médicos (HALBESLEBEN;RATHERT, 2008;SHANAFELT et al, 2010;TAWFIK et al, 2018;WALLACE;LEMAIRE;GHALI, 2009;WENDT, 2018).…”

“…Pesquisas na última década indicam que APS brasileira tem boa qualidade, já que apresenta bons escores na avaliação dos atributos da APS a partir do PCATool (CARVALHO et al 2013;CASTRO et al, 2012;LEÃO;CALDEIRA, 2011;MARTINS et al, 2017;PENSO et al, 2017;PRATES et al, 2017; WENDT, 2 2018). Apesar disso, estudos demonstraram de fragilidades no atributo acesso de primeiro contato (CARVALHO et al 2013;CASTRO et al, 2012;LEÃO;CALDEIRA, 2011;IBAÑEZ et al, 2006;MARTINS et al, 2017;OLIVEIRA, 2007;PRATES et al, 2017), apontando para obstáculos estruturais e geográficos dos serviços de APS, tais como horário de funcionamento reduzido, dificuldades no agendamento de consultas e longo tempo de espera para atendimento (PRATES et al, 2017;WENDT, 2018). Dessa forma, uma importante lacuna de pesquisa a ser mitigada é a avaliação do impacto do modelo de agendamento e de outros fatores do processo de trabalho na qualidade da APS (PRATES et al, 2017;BOCCHI;GODOY, 2016;WENDT, 2018).…”