“…A partir disso, emergem iniciativas destinadas a apoiar as comunidades afetadas pelas exclusões e impactos do regime capitalista que orienta, influencia e prevalece em grande parte das nações mundiais. Dentre essas iniciativas podemos mencionar as moedas sociais, que integram um grupo intitulado moedas paralelas, que são "aquelas que substituem a moeda nacional em algum momento ou situação" (BLANC, 1998, apud CAMINHA;FIGUEIREDO, 2011, p. 116), atuando como um complemento à moeda oficial nacional (FREIRE, 2007, apud CAMINHA;FIGUEIREDO, 2011), ou seja, utilizada para um fim determinado e específico, uma função social específica (CAMINHA; FIGUEIREDO, 2011). Salienta-se, segundo essas autoras, a concepção de moeda social quanto aos aspectos metodológicos, integrante do Método Fomento, sendo este "um dos métodos de promoção de desenvolvimento local integrado e sustentável do Movimento Monetário Mosaico (MoMoMo), que realiza uma espécie de "clonagem" de um valor monetário em moeda distinta" (CAMINHA; FIGUEIREDO, 2011, p. 119).…”