Objetivou-se realizar um levantamento do perfil farmacoterapêutico dos pacientes com AR e LES e significar a importância da atenção farmacêutica no tratamento desses pacientes. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, quali-quantitativo, baseado em um levantamento de campo, realizado em um núcleo de fisioterapia de uma instituição de ensino superior, por meio de entrevistas e questionários aplicados para 14 pacientes com diagnóstico confirmado de AR e/ou LES. Notou-se a prevalência do sexo feminino em 85,70% e prevalência de idade entre 50 e 65 anos (42,90%). Em relação aos hábitos de vida, 100% dos pacientes não fumam e apenas um consome bebidas alcoólicas. Ademais, 42,86% não praticam nenhum exercício físico; 46,67% possuíam apenas AR, 33,33% LES e 20% Ruphus. Além disso, a maioria dos pacientes tiveram diagnóstico entre 1 e 10 anos, sendo 66,66% (AR) e 60% (LES). Foram relatados pelos pacientes outros problemas de saúde associados, como: hipertensão, depressão, obesidade, fibromialgia e enfermidades renais e 78% faziam utilização de mais de um medicamento, sendo que os mais utilizados no tratamento da AR e do LES, são das classes das DMARD. As reações adversas foram as principais interferentes na adesão, como: arritmias, náuseas e outras. A pandemia dificultou o acesso à hidroxicloroquina de 100% dos pacientes que a utilizavam. O farmacêutico age como um intermediário entre o usuário e o uso racional de medicamentos, visa incentivar a adesão medicamentosa, orientar os pacientes e fazer com que o caminho terapêutico seja mais leve e tranquilo de ser trilhado.