Objetivo: Avaliar a influência de comorbidades cardiometabólicas sobre a evolução da Doença de Coronavírus de 2019 (COVID-19) nos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) no Amazonas. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e descritivo, constituinte do projeto guarda-chuva REUMACOV BRASIL. Avaliou-se as fichas dos pacientes com LES do projeto REUMACOV no Amazonas e coletados dados sociodemográficos, presença de comorbidades e evolução clínica da COVID-19. Resultados: Amostra com 137 pacientes com LES, sendo 76 com COVID-19 (grupo Caso) e 61 saudáveis (grupo Controle).  Havia comorbidades em 56,4% do Caso e 43,6% do Controle, as principais foram Hipertensão Arterial e Obesidade. O principal achado laboratorial foi a elevação de marcadores inflamatórios no Caso, especialmente naqueles com doenças associadas. Maiores taxas de hospitalizações, óbitos e limitações pós-COVID-19 ocorreram nos com comorbidades, mesmo sem relevância estatística. Além disso, o período sintomático foi maior nesse grupo. Conclusão: A influência das comorbidades sobre o prognóstico de pacientes com LES e COVID-19 foi pequena, pois embora dados tenham mostrado que esse grupo foi mais suscetível a quadros preocupantes, estatisticamente ele se mostrou semelhante ao grupo sem comorbidades.

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Objetivo: Identificar o papel da equipe de saúde da família no acolhimento às vítimas de violência doméstica e descrever os empecilhos presentes no serviço disponível. Revisão bibliográfica: É de suma importância que os profissionais da saúde tenham uma escuta qualificada e atenciosa, ofertando às vítimas uma garantia de confidencialidade possibilitando o relato da violência vivida. Além disso, reforça-se a importância do cuidado multidisciplinar, de forma a atender as demandas da vítima de maneira íntegra. Porém, a falta de articulação entre os serviços e entre os profissionais, a inadequação de estrutura física e a dificuldade de busca de uma rede de apoio são dificuldades encontradas pelas vítimas de violência doméstica, assim como, a falta de um protocolo e a revitimização. O despreparo acerca da temática devido a lacunas na formação do profissional de saúde e processos de qualificação incipiente, acarretam consequências negativas, como abordagem inadequada e práticas preconceituosas, fragilizando ainda mais a mulher. Considerações finais: Faz-se necessário que as UBS promovam ações de saúde, a capacitação dos profissionais da APS e a prevenção, ofertando serviços que auxiliem e acolham mulheres em situações de violência.