Objetivo: Avaliar os efeitos cardiovasculares dos inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose (SGLT2i) e estabelecer seus benefícios em pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM). Revisão bibliográfica: Os pacientes que apresentam DM possuem maior predisposição à eventos cardiovasculares, tendo em vista o estresse oxidativo que ocorre devido às alterações metabólicas inerentes à patologia. Os fármacos inibidores da SGLT2 possuem atuação renal ao impedir que os transportadores SGLT2 realizem a reabsorção tubular da glicose. Estudos revelam benefícios clínicos de seu uso em pacientes diabéticos, medidos através da diminuição das internações por insuficiência cardíaca e da ocorrência de infarto agudo do miocárdio quando comparado com outras terapias hipoglicemiantes. Além disso, eles auxiliam na prevenção de distúrbios renais, como o dano glomerular por hiperglicemia e na perda de massa corporal. Considerações finais: Os inibidores do SGLT2 são fármacos eficazes no tratamento do DM2 e possuem contribuição importante na prevenção e/ou controle de doenças cardiovasculares e renais e suas repercussões clínicas.
Objetivo: Avaliar a influência de comorbidades cardiometabólicas sobre a evolução da Doença de Coronavírus de 2019 (COVID-19) nos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) no Amazonas. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e descritivo, constituinte do projeto guarda-chuva REUMACOV BRASIL. Avaliou-se as fichas dos pacientes com LES do projeto REUMACOV no Amazonas e coletados dados sociodemográficos, presença de comorbidades e evolução clínica da COVID-19. Resultados: Amostra com 137 pacientes com LES, sendo 76 com COVID-19 (grupo Caso) e 61 saudáveis (grupo Controle). Havia comorbidades em 56,4% do Caso e 43,6% do Controle, as principais foram Hipertensão Arterial e Obesidade. O principal achado laboratorial foi a elevação de marcadores inflamatórios no Caso, especialmente naqueles com doenças associadas. Maiores taxas de hospitalizações, óbitos e limitações pós-COVID-19 ocorreram nos com comorbidades, mesmo sem relevância estatística. Além disso, o período sintomático foi maior nesse grupo. Conclusão: A influência das comorbidades sobre o prognóstico de pacientes com LES e COVID-19 foi pequena, pois embora dados tenham mostrado que esse grupo foi mais suscetível a quadros preocupantes, estatisticamente ele se mostrou semelhante ao grupo sem comorbidades.
Objetivo: Evidenciar as possíveis complicações do tratamento do hipertireoidismo com radioiodo 131. Revisão bibliográfica: O hipertireoidismo é uma síndrome clínica resultante da exposição dos tecidos corporais a altas concentrações de hormônios tireoidianos. As etiologias mais comuns são a Doença de Graves, adenomas hiperfuncionantes únicos, bócio multinodular tóxico e tireoidite de Hashimoto. Além disso, acomete cerca de 0,8% da população na Europa e 1,3% nos EUA, sendo mais prevalente entre o sexo feminino e pessoas brancas. O radioiodo 131 é a primeira linha de tratamento para o hipertireoidismo, sendo considerado seguro, de fácil manuseio, baixo custo e eficiente para a terapêutica de patologias benignas e malignas da tireoide. Considerações finais: Embora essa terapia disponha diversos benefícios, foi identificado algumas complicações, como o desenvolvimento de hipotireoidismo, alterações hematológicas, pulmonares, aparecimento de tumores, cardiomiopatias, dano na tireoide de fetos, além de risco aumentado de exacerbação da oftalmopatia. Desse modo, é imprescindível que o profissional tenha atenção redobrada aos pacientes com contraindicações e avalie o risco-benefício individualmente para que o tratamento ideal seja escolhido.
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