Objetivo: Avaliar os efeitos cardiovasculares dos inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose (SGLT2i) e estabelecer seus benefícios em pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM). Revisão bibliográfica: Os pacientes que apresentam DM possuem maior predisposição à eventos cardiovasculares, tendo em vista o estresse oxidativo que ocorre devido às alterações metabólicas inerentes à patologia. Os fármacos inibidores da SGLT2 possuem atuação renal ao impedir que os transportadores SGLT2 realizem a reabsorção tubular da glicose. Estudos revelam benefícios clínicos de seu uso em pacientes diabéticos, medidos através da diminuição das internações por insuficiência cardíaca e da ocorrência de infarto agudo do miocárdio quando comparado com outras terapias hipoglicemiantes. Além disso, eles auxiliam na prevenção de distúrbios renais, como o dano glomerular por hiperglicemia e na perda de massa corporal. Considerações finais: Os inibidores do SGLT2 são fármacos eficazes no tratamento do DM2 e possuem contribuição importante na prevenção e/ou controle de doenças cardiovasculares e renais e suas repercussões clínicas.
Esse artigo tem como propósito observar os tipos de monitorização hemodinâmica comparando seus benefícios específicos, limitações e aplicações em pacientes críticos e chocados, tendo como foco métodos não invasivos em pacientes com choque circulatório. O trabalho se baseou em investigar literatura e estudos anteriores analisando os principais métodos não invasivos existentes destacando prós, contras e importância de cada um, tendo como propósito final uma contribuição para o monitoramento de pacientes acometidos por choque circulatório. Vale ressaltar também, que esse artigo abordou os métodos de monitorização não invasivos de forma a destacar as vantagens de cada método, uma vez que tais técnicas tem ganhado destaque na medicina em virtude dos avanços tecnológicos que permearam essa área. Tal temática tem papel de destaque no que tange cuidados aos pacientes, pois essas técnicas constituem componente essencial no atendimento eficaz do paciente criticamente doente já que o estado hemodinamicamente instável apresenta um prognóstico grave com alto risco de evolução para choque circulatório e óbito em um curto espaço de tempo, sendo indispensável sua monitorização.
Esse artigo buscou discutir a reativação da Doença de Chagas em pacientes que passaram por transplante cardíaco. Trata-se de uma revisão bibliográfica em que são analisadas as manifestações clínicas decorrentes da reativação, assim como o diagnóstico, monitoramento e tratamentos abordados na literatura estudada. Assim, avalia-se essa particularidade apresentada pelo paciente com cardiomiopatia chagásica e sua influência no prognóstico após o procedimento cirúrgico. Devido à inexistência de tratamento capaz de reverter a evolução da doença, além de seu prognóstico ruim e elevados índices de morbidade e mortalidade, o transplante cardíaco apresenta-se como uma opção terapêutica para o estágio final dessa manifestação crônica da Doença de Chagas. Os pacientes chagásicos que passam por transplante cardíaco, além de enfrentar as complicações inerentes ao procedimento, encaram a possibilidade de reativação da doença após a imunossupressão necessária para evitar a rejeição do aloenxerto. A reativação pode acontecer devido ao desequilíbrio na relação hospedeiro-parasita pela imunossupressão e/ou persistência dos protozoários no coração explantado. Finalmente, salienta-se a necessidade de mais estudos visando a definição de uma abordagem mais efetiva. Destacamos também a importância do acompanhamento médico no pós-transplante a fim de identificar a reativação precocemente, o que aumenta as chances de um melhor prognóstico.
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