O hipertireoidismo é definido como uma disfunção tireoidiana, tendo como representante mais comum a Doença de Graves. Sua prevalência é de 5 a 10 vezes maior em mulheres. A patologia é caracterizada por uma manifestação chamada tireotoxocicose, uma condição clínica associada com a produção excessiva de hormônios tireoidianos, os quais acarretam diversas alterações sistêmicas quando em excesso na circulação. As opções terapêuticas consistem nas tionamidas (Metimazol e Propiltiuracil), tireoidectomia e iodo radioativo. O presente estudo tem como objetivo analisar, através de uma revisão bibliográfica narrativa, as vantagens e desvantagens da radioiodoterapia como tratamento definitivo do hipertireoidismo, levando em consideração suas indicações e contraindicações. Foram interpretados resultados obtidos a partir das bases de dados: LILACS-BIREME e SciELO.