Para projetar de forma acessível é necessário, antes de tudo, conhecer as pessoas para quem se projeta, reconhecendo suas possíveis limitações. Para isso, deve ser adotada a proposta de elaboração de projeto considerando que todo o processo seja centrado no usuário. A filosofia do desenho universal se adequa bem a esta intenção, pois traz uma reflexão de como considerar as diferentes pessoas e suas necessidades espaciais ao longo do processo de projeto. Neste trabalho são abordados aspectos teóricos acerca do desenho universal e do processo de projeto acessível, bem como uma série de métodos que tem um objetivo em comum: conhecer as diferentes capacidades e limitações das pessoas, a fim de considerá-las na concepção de ambientes acessíveis a todos. O objetivo deste artigo é apresentar meios para que o projetista possa se aproximar do provável usuário do espaço. Para isto, há uma explicação de alguns métodos de inquirição de usuários e exemplos de aplicação destes no processo de projeto. Os métodos aqui tratados podem ser utilizados como estratégias de ensino dentro das disciplinas projetivas dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design.