Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e o estado nutricional de estudantes de uma instituição de ensino superior privada de Caxias do Sul, RS. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo transversal realizado com estudantes de cursos de graduação. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário eletrônico, através do qual coletou-se as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, curso, semestre, e peso e altura referidos) bem como dados referentes ao consumo de alimentos ultraprocessados. Os dados foram submetidos à análise descritiva e os resultados apresentados através de suas frequências relativa (%) e absoluta (n). Resultados: Dos 53 questionários válidos, 92,4% eram de participantes do sexo feminino. A idade dos participantes variou entre 18 a 51 anos. A maioria cursava nutrição (66,2%), entre o sexto e oitavo semestre (39,6%). Quanto ao estado nutricional, 58,5% estavam eutróficos. Embora a maioria dos estudantes (94,3%) soubesse o conceito de alimentos ultraprocessados, 32,1% referiram consumir produtos industrializados prontos para o consumo e salgados fritos e assados na cantina, 9,5% consome alimentos ultraprocessados duas a três vezes na semana e 54,7% referiram consumir alimentos ultraprocessados nos finais de semana. Ainda, 28,3% consome refeições da lanchonete no período de aula e 35% afirma que no convívio social consome ultraprocessados. Por fim, 98,1% dos estudantes consideravam sua alimentação melhor quando estavam em casa. Conclusão: A maioria dos universitários estavam eutróficos e possuíam conhecimento acerca da classificação de alimentos ultraprocessados. O consumo destes alimentos foi maior nos finais de semana e parece estar relacionado à praticidade.