Introdução: A osteoporose é uma doença metabólica crônica caracterizada pela redução da densidade mineral óssea e alterações na microarquitetura óssea, levando ao aumento do risco de fraturas. No Brasil, com o envelhecimento populacional, essa condição representa um desafio crescente para a saúde pública, particularmente devido às fraturas por fragilidade, como as de quadril e coluna, que estão associadas a altas taxas de mortalidade, morbidade e custos significativos para o sistema de saúde. Métodos: Foi realizada uma revisão sistematizada em bases de dados como SciELO, PubMed e BVS, abrangendo estudos epidemiológicos, clínicos e de impacto econômico relacionados à osteoporose e suas complicações no Brasil. Foram incluídos artigos que abordassem prevalência, fatores de risco, mortalidade e estratégias de prevenção no contexto nacional. Resultados: A prevalência de osteoporose e fraturas por fragilidade é significativa, com fraturas de quadril apresentando aumento exponencial, estimado para triplicar até 2050. Estudos indicam que a mortalidade no primeiro ano após fraturas de fêmur pode atingir até 30%. Apesar disso, a taxa de diagnóstico precoce é baixa, e estratégias preventivas, como rastreio densitométrico e uso da ferramenta FRAX, ainda são subutilizadas. Dados regionais também revelam disparidades no acesso ao tratamento, refletindo desafios econômicos e sociais no manejo da doença. Conclusão: A osteoporose e as fraturas relacionadas são problemas relevantes de saúde pública no Brasil. É imperativo implementar políticas de saúde voltadas para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, além de campanhas educativas que sensibilizem a população e profissionais de saúde sobre a gravidade dessa condição.