Objetivo: avaliar os fatores de risco para osteoporose e fratura por fragilidade em mulheres idosas. Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com amostra de conveniência realizado em um serviço ambulatorial, privado, vinculado à Universidade Tiradentes, na cidade de Aracaju-SE. Resultados: A casuística do estudo foi composta por 102 mulheres pós menopausa. Os três fatores de risco para osteoporose que apresentaram maior frequência em nossa amostra foram sedentarismo (70,6%), uso de corticoide (17,6%), menopausa precoce (15,3%), todas as participantes possuíam pelo menos três fatores de risco. Todas as participantes do estudo têm indicação de densitometria óssea, porém 68 (66,7%) referiram ter sido submetidas ao exame e destas, 32 (31,4%) referiram ter o diagnóstico de osteoporose densitométrica. Em relação à queda, 43 (42,2%) participantes relataram já ter apresentado pelo menos um episódio no último ano. Conclusões: Nossos resultados demonstram que a população feminina e idosa, embora apresente maiores risco para osteoporose e fratura por fragilidade, ainda é negligenciada em nosso meio, demonstrando que há necessidade de programas de promoção de saúde e na prática médica rotineira para detecção dos fatores de risco para osteoporose e bem com de fraturas nos grupos de indivíduos mais propensos a apresentarem estas condições clínicas.
A Linfagioleiomiomatose (LAM) é uma doença multissistêmica rara, caracterizada sobretudo por manifestações pulmonares. Sua apresentação inicial pode-se dar pelo desenvolvimento de Pneumotórax espontâneo, o qual ocorre em dois terços dos pacientes. A investigação diagnóstica deve ser realizada através de testes de função pulmonar, exames de imagem, bem como com a exclusão de doenças reumatológicas que participam do diagnóstico diferencial. O tratamento é a imunossupressão, sendo o Sirolimo considerado o padrão-ouro. Assim, o presente estudo tem como objetivos relatar um caso de Linfagioleiomiomatose diagnosticada partir do surgimento de um Pneumotórax espontâneo e revisar a literatura a respeito desta condição clínica.
A síndrome de Sheehan refere-se ao hipopituitarismo secundário a necrose hipofisária devido a hipotensão grave precipitada por hemorragia pós parto. Sua apresentação pode ser de forma aguda ou crônica, sendo esta última de caráter insidioso, com sintomas inespecíficos, levando, frequentemente, a um diagnóstico tardio. Sua investigação requer uma história obstétrica compatível com hemorragia pós parto, evoluindo com agalactia e amenorréia, associada a evidência de insuficiência dos hormônios hipofisários de grau variável e exame de imagem evidenciando a sela turca total ou parcialmente vazia. O tratamento consiste na reposição hormonal, importante para melhora da qualidade de vida e redução da morbimortalidade das pacientes. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo relatar um caso de síndrome de Sheehan e informar sobre esta condição médica que ainda é subdiagnosticada.
A osteoporose é caracterizada pela fragilidade óssea e mudanças em sua microarquitetura. O seu principal desfecho clínico é a fratura por baixo impacto. Uma das principais ferramentas de avaliação clínica do risco de fratura osteoporótica é o FRAX. Este trabalho objetiva avaliar os fatores de risco para osteoporose e a indicação de tratamento em idosos. Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa, por meio de um questionário, com 145 pacientes que foram atendidos no setor ambulatorial do DeCos Day Hospital, no período de novembro de 2017 a abril de 2018. Observou-se que a osteoporose prevaleceu no sexo feminino, sedentários e com idade média de 71 anos. A presença de fratura predominou na faixa etária de 70 a 79 anos e nenhum participante fazia tratamento específico para a osteoporose. Conclui-se que orientações dietéticas saudáveis são importantes como medida preventiva e a ferramenta FRAX poderia ser utilizada para estimar a probabilidade de fratura, visto que a densitometria não é a acessível a toda a população.
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