Coronavirus disease (COVID-19) is caused by SARS-CoV-2 and has spread rapidly and caused a global pandemic. Knowledge about clinical and laboratory manifestations in the pediatric population is necessary to guide and monitor such patients. A 3-year-old female patient diagnosed with COVID-19 presented with high fever. After defervescence, she experienced a maculopapular rash that worsened by the sixth day of the disease with self-limited evolution without relevant laboratory changes. The identification of rashes in children with COVID-19 is an unusual and important condition that must be recognized in view of the high transmissibility shown.
Objetivo: avaliar os fatores de risco para osteoporose e fratura por fragilidade em mulheres idosas. Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com amostra de conveniência realizado em um serviço ambulatorial, privado, vinculado à Universidade Tiradentes, na cidade de Aracaju-SE. Resultados: A casuística do estudo foi composta por 102 mulheres pós menopausa. Os três fatores de risco para osteoporose que apresentaram maior frequência em nossa amostra foram sedentarismo (70,6%), uso de corticoide (17,6%), menopausa precoce (15,3%), todas as participantes possuíam pelo menos três fatores de risco. Todas as participantes do estudo têm indicação de densitometria óssea, porém 68 (66,7%) referiram ter sido submetidas ao exame e destas, 32 (31,4%) referiram ter o diagnóstico de osteoporose densitométrica. Em relação à queda, 43 (42,2%) participantes relataram já ter apresentado pelo menos um episódio no último ano. Conclusões: Nossos resultados demonstram que a população feminina e idosa, embora apresente maiores risco para osteoporose e fratura por fragilidade, ainda é negligenciada em nosso meio, demonstrando que há necessidade de programas de promoção de saúde e na prática médica rotineira para detecção dos fatores de risco para osteoporose e bem com de fraturas nos grupos de indivíduos mais propensos a apresentarem estas condições clínicas.
A osteoporose é caracterizada pela fragilidade óssea e mudanças em sua microarquitetura. O seu principal desfecho clínico é a fratura por baixo impacto. Uma das principais ferramentas de avaliação clínica do risco de fratura osteoporótica é o FRAX. Este trabalho objetiva avaliar os fatores de risco para osteoporose e a indicação de tratamento em idosos. Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa, por meio de um questionário, com 145 pacientes que foram atendidos no setor ambulatorial do DeCos Day Hospital, no período de novembro de 2017 a abril de 2018. Observou-se que a osteoporose prevaleceu no sexo feminino, sedentários e com idade média de 71 anos. A presença de fratura predominou na faixa etária de 70 a 79 anos e nenhum participante fazia tratamento específico para a osteoporose. Conclui-se que orientações dietéticas saudáveis são importantes como medida preventiva e a ferramenta FRAX poderia ser utilizada para estimar a probabilidade de fratura, visto que a densitometria não é a acessível a toda a população.
Desde o início da pandemia do COVID-19, a maioria dos estudos focou em adultos sintomáticos. A caracterização das manifestações clínicas e laboratoriais na população pediátrica é essencial para orientar o cuidado desses pacientes para predizer a gravidade da doença e determinar o prognóstico. Ao contrário do que é observado em adultos, a maioria das crianças apresenta condições leves e muitas vezes são assintomáticas. As erupções cutâneas são caracterizadas por eritema agudo, rapidamente progressivo, geralmente de curta duração. São manifestações usuais de diversas doenças relacionadas à infância, desde causas infecciosas, até indeterminadas. As infecções virais são uma das principais causas de erupção cutânea em crianças. Neste relato será descrito o caso de uma criança com rash cutâneo inespecífico secundário ao COVID. Menina de 3 anos, hígida, sem alergias nem uso de medicamentos ou exposições importantes, iniciou febre alta com astenia importante há 3 dias, sem sintomas respiratórios ou diarreia. Após a defervescência, surgiu rash cutâneo maculopapular pruriginoso difuso. Na investigação de doença exantemática, foi solicitada RT-PCR para SARS-CoV-2, cujo resultado foi detectável. A paciente recebeu sintomáticos e cerca de seis dias depois teve melhora das lesões cutâneas. Crianças com COVID-19 geralmente apresentam manifestações mais leves, possivelmente devido à subexpressão da enzima conversora de angiotensina (ECA). Dentre os sinais possíveis, lesões dermatológicas estão inclusas. Os mecanismos fisiopatológicos que potencialmente explicam tais achados são uma resposta de hipersensibilidade ao vírus, liberação de citocinas, deposição de microtrombos e vasculite. Em um estudo italiano, 44% dos pacientes desenvolveram lesões cutâneas. Estas são geralmente autolimitadas e não necessariamente ligadas à pior evolução. O diagnóstico diferencial é difícil e inclui outras doenças virais, alergias e farmacodermias. O conhecimento de que a COVID-19 também produz repercussões extrapulmonares subsidia o reconhecimento das manifestações dermatológicas. A população pediátrica costuma apresentar sintomas leves e o aparecimento da erupção não se mostra um indicativo de gravidade. Portanto, a identificação e diferenciação das afecções exantemáticas em crianças decorrentes do COVID-19, embora pouco frequentes, são relevantes, pois essa população pode representar uma fonte de alta transmissibilidade.
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