O conhecimento produzido acerca da temática ‘avaliação da aprendizagem’, presente na literatura especializada, é marcado pela sua complexidade histórica, social, política e ética. Os estudos relacionados ao tema são resultado de um processo de construção e reconstrução de conhecimentos e perpassam por diversas influências. Como exemplo dessas influências, destacamos as ideias desenvolvidas por Guba e Lincoln (1989), relacionadas a quatro gerações de avaliação, e por Bouchard e Fontan (2008), no que concerne à quinta geração de avaliação. Para tanto, esse trabalho tem por objetivo discutir aspectos teóricos e práticos acerca das cinco gerações de avaliação que subsidiam os processos avaliativos e refletir acerca de uma nova geração de avaliação que emerge a partir do atual contexto pandêmico e pós pandêmico. Observamos, ao longo do tempo, que as gerações de avaliação foram marcadas por desafios, limites e inserção de novos sentidos no campo educacional mundial. Sendo assim, é possível identificar um fato marcante nesse processo: as tendências e demandas do campo da avaliação, entre elas as de ordem técnica, formativa, de construção social e socioemocional, impactam e influenciam as práticas avaliativas, promovendo novos olhares e abordagens, especialmente no que concerne à quarta e quinta gerações, discutidas no texto que se apresenta.