A videira ‘Isabel’ exerce importância econômica e social no setor agrícola brasileiro, impulsionando o agronegócio de frutas tropicais. Diante de desafios enfrentados pelo setor agrícola, é importante que se busque novas práticas de cultivo, tendo o uso de insumos orgânicos como alternativa por serem eficientes e menos poluentes, podendo substituir parcialmente os adubos sintéticos. Neste contexto, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação de tipos e doses de biofertilizante na produção da videira Isabel, em seu primeiro ciclo produtivo. O experimento foi conduzido no município de Catolé do Rocha, PB, em blocos casualizados, com 40 tratamentos, no esquema fatorial 5 × 8, com quatro repetições, totalizando 160 parcelas experimentais. Sendo estudados 5 tipos de biofertilizantes (B1 = à base de esterco bovino não enriquecido, B2 = B1 + farinha de rocha MB4, B3 = B2 + leguminosa (Vigna unguiculata L. Walp.), B4 = B2 + cinza de madeira e B5 = B2 + leguminosa e cinza de madeira) e de 8 doses de biofertilizante (D1 = 0; D2 = 0,35; D3 = 0,7; D4 = 1,05; D5 = 1,4; D6 = 1,75; D7= 2,1; e D8 = 2,45 L planta-1), aplicadas a cada 2 meses. A interação de doses e tipos dos biofertilizantes enriquecidos exerceram efeito sobre a massa do cacho, massa de cachos por planta e a massa da baga. Os atributos produtivos da videira Isabel obtiveram melhores valores com as doses ótimas que variaram entre 1,40 e 1,55 mL planta-1 nos tipos B1, B2, B3 e B5.