2020
DOI: 10.1186/s12914-020-00247-7
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Behind bars: the burden of being a woman in Brazilian prisons

Abstract: Background Brazil has the third largest prison population in the world. In 2016, the female prison population totaled 42,000, an increase of 656% over the population recorded in the early 2000s. The objective of this study was to describe the socialeconomic and reproductive health of women in Brazilian prisons, and the specific assistance received within the prison system. Methods This is a first of its kind national survey conducted in 15 female prisons in eight Brazilian states between 2014 and 2015. The s… Show more

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“…O ambiente prisional tem como principal característica suas estruturas físicas degradadas, celas superlotadas, sem iluminação e com umidade, alimentação inadequada, sedentarismo, consumo de substâncias entorpecentes e falta de higiene, essas condições criam o cenário perfeito para o desenvolvimento de patologias e proliferação de epidemias, conforme explanam Soares Filho & Bueno (2016). Todavia, a vulnerabilidade da população feminina é agravada perante a falta de infraestrutura carcerária, que não atende as necessidades dessas mulheres (Araújo, 2020). A falta de preparo dos estabelecimentos prisionais para receber mulheres é originária da projeção desses estabelecimentos para o abrigo da população masculina, visto que, o Brasil possui uma cultura enraizada no patriarcado e na misoginia fortalece o discurso e a prática do apagamento feminino dentro e fora das prisões, considerando principalmente as interseccionalidades de raça, classe e gênero que as atravessam.…”
Section: Limitações Da Aplicação De Ações De Direitos Humanos Em Esta...unclassified
“…O ambiente prisional tem como principal característica suas estruturas físicas degradadas, celas superlotadas, sem iluminação e com umidade, alimentação inadequada, sedentarismo, consumo de substâncias entorpecentes e falta de higiene, essas condições criam o cenário perfeito para o desenvolvimento de patologias e proliferação de epidemias, conforme explanam Soares Filho & Bueno (2016). Todavia, a vulnerabilidade da população feminina é agravada perante a falta de infraestrutura carcerária, que não atende as necessidades dessas mulheres (Araújo, 2020). A falta de preparo dos estabelecimentos prisionais para receber mulheres é originária da projeção desses estabelecimentos para o abrigo da população masculina, visto que, o Brasil possui uma cultura enraizada no patriarcado e na misoginia fortalece o discurso e a prática do apagamento feminino dentro e fora das prisões, considerando principalmente as interseccionalidades de raça, classe e gênero que as atravessam.…”
Section: Limitações Da Aplicação De Ações De Direitos Humanos Em Esta...unclassified
“…Verifica-se na literatura que o sexo feminino 15,36 , a raça negra e a baixa renda são fatores associados com a desigualdade de acesso ao tratamento para transtornos mentais 36 , sendo estas as principais características da população estudada, com o agravante das iniquidades existentes dentro do próprio sistema prisional 3 . Assim, o cenário encontrado pode ser reflexo das desigualdades de acesso e fatores relacionados à própria organização da assistência à saúde no interior do ambiente prisional 8,21 .…”
Section: Variávelunclassified
“…Tal como identificado previamente por Araújo et al 8 e Ruiz e Abrantes 21 , permanecem ainda iniquidades de acesso inerentes ao sistema prisional, com impacto negativo sobre a qualidade da assistência recebida pela população ali presente, configurando-se como uma barreira de acesso. Além disso, a integração não satisfatória à RAS já foi identificada em outros estudos enquanto fator que impacta negativamente a saúde da população privada de liberdade 3,10 , impactando também a saúde mental.…”
Section: Variávelunclassified
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