O estresse oxidativo é a redução da capacidade de agentes antioxidantes e o aumento na produção de espécies reativas do oxigênio ou nitrogênio. Quando liberadas em excesso ocasionam efeitos deletérios em proteínas, danos e fragmentação ao DNA, levando a certas doenças inflamatórias e oxidativas. Os radicais livres (RL) são moléculas com elétron não pareado em sua órbita externa, com alta instabilidade e com grande reatividade. Alem disso, pesquisas alertam para quantidade e acúmulo de tecido adiposo visceral, presentes em indivíduos obesos o que pode elevar o processo de inflamações, ativando uma via sinalizadora pelos neutrófilos o que resulta na geração de espécies reativas. Atualmente o tecido adiposo não é mais considerado apenas depositário de células gordurosas, e sim um órgão endócrino, liberando substâncias como adiponectina, resistina, a IL-6, o inibidor do ativador do plasminogênio-1 (PAI-1) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Existe uma relação e associação entre o desequilíbrio e liberação dessas substâncias com o aumento do índice de massa corporal e a dislipidemia, o que leva ao desencadeamento de um processo inflamatório com alterações na resposta imune e na produção de espécies reativas, ocasionando o estresse oxidativo, com isso favorecendo o surgimento de patologias como a obesidade, diabetes, resistêcia à insulina, inflamação, doenças cardiovasculares, aterosclerose e a síndrome metabólica.