A Doença de Alzheimer é um acometimento neurodegenerativo comum em pessoas com mais idade e sua fisiopatologia ainda não é bem explicada, mas sabe-se da carga genética envolvida em seu desenvolvimento. Trata-se de uma patologia crônica, que apresenta placas senis e é caracterizada pelo declínio progressivo da função cognitiva, com prejuízo principalmente da memória a curto prazo, linguagem, raciocínio e juízo crítico. Tendo em vista o impacto epidemiológico da Doença de Alzheimer, o presente trabalho objetiva abordar a importância do diagnóstico precoce da doença, de modo a evidenciar os desafios enfrentados em seu diagnóstico. O estudo foi desenvolvido a partir da revisão de literatura. Os artigos foram selecionados para compor o estudo após buscas das bases de dado SciELO, PubMed e BVS. Os descritores utilizados para encontrar os estudos relacionados foram “Doença de Alzheimer” e “Diagnóstico Precoce”. Como resultado, observou-se que diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer é de suma importância para acesso adequado ao tratamento, planejamento e preparação da família para desafios futuros, busca por suporte emocional, segurança e cuidados adequados. No entanto, desafios como variabilidade intralaboratorial, sobreposição com outras formas de demência e alto custo fazem com que o diagnóstico precoce a partir do uso de biomarcadores seja limitado.