Objetivo: Devido à carência de pesquisas nessa área, este estudo buscou avaliar o conhecimento sobre HIV/aids dos participantes dos grupos de convivência de cidades da Serra Gaúcha - RS. Métodos: O estudo foi delineado do tipo transversal (prevalência) e a amostra foi coletada por conveniência. Foram convidados a participar todos os integrantes de grupos de convivência de idosos de cidades da Serra Gaúcha, com idade igual ou superior a 60 anos, que aceitaram participar da pesquisa, respondendo totalmente o questionário e assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. Foi aplicado o questionário validado QHIV3I com questões relativas ao HIV/AIDS. As questões estão organizadas nos domínios “conceito”, “transmissão”, “prevenção”, “vulnerabilidade”, “diagnóstico” e “tratamento”. Resultados: Participaram do estudo 647 idosos, sendo a maioria do sexo feminino (73,4%) com idade entre 60 a 92 anos. Mais da metade dos participantes possuía renda familiar de até três salários mínimos (89,8%). Dos entrevistados, 78,7% afirmaram ter como grau de escolaridade de um a sete anos e 74% sabiam que o HIV é o causador da AIDS. Em relação à transmissão, salienta-se que 23,8% afirmaram que o vírus pode ser transmitido por sabonetes, tolhas e assentos sanitários e 39,3% mencionaram que o vírus pode ser transmitido pelo mosquito. Quanto à prevenção, 87,3% declararam não utilizar camisinha nas relações sexuais e 88,2% nunca realizaram o teste para detecção do HIV. Conclusão: Constatou-se que ainda há dúvidas a respeito desse assunto, demonstrando a necessidade de campanhas direcionadas à população idosa, constituindo um desafio para a saúde pública.
Chronic liver disease is an important cause of morbidity and mortality among people living with human immunodeficiency virus (HIV) and is frequently related to non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). The objective is to estimate the prevalence and risk factors of hepatic steatosis among consecutive patients with stable HIV infection on antiretroviral therapy (ART). Also, the use of transient elastography (TE) as a mean to identify a subgroup at risk for non-alcoholic steatohepatitis (NASH) and/or liver fibrosis. HIV infected patients were enrolled between August2016 and February2017. Inclusion criteria: ≥18 years with undetectable HIV viral load. Exclusion criteria: pregnancy; alcohol intake ≥20 g/day and co-infection B or C viruses. Patients underwent ultrasound (US) to diagnose liver steatosis. Significant fibrosis (≥F2) was estimated if at least one of the following were present: APRI > 1.0, FIB4 > 3 and/or liver stiffness ≥7.1kPa. Subjects with TE ≥ 7.1kPa were proposed a liver biopsy and NAFLD Scoring System (NAS) ≥ 3 was considered as diagnosis of NASH. A total of 98 patients were included. Liver steatosis was diagnosed in 31 patients (31.6%) and was independently associated with male gender, BMI, ALT and total bilirubin levels. The prevalence of significant fibrosis assessed by TE, APRI and FIB4 was 26.9%, 6.4% and 3.2%, respectively. Seven patients had a TE result ≥7.1kPa. NASH was found in 5 (83.3%). Among HIV infected patients undergoing ART, almost one third have NAFLD. Neither TE, APRI or FIB4 were able to act as surrogates for significant liver fibrosis. Nevertheless, TE ≥ 7.1kPa was able to accurately select a subgroup of patients at risk for NASH.
Objetivou-se identificar os artigos que analisam os biomarcadores tau total (T-tau), tau fosforilada (P-tau) e beta-amiloide (Aβ) no líquido cefalorraquidiano (LCR) para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). Foi realizada uma revisão sistemática aplicando-se uma lógica de pesquisa nas bases de dados PubMed, SciELO e Medline, selecionando artigos conforme os critérios de inclusão e exclusão. Foram avaliados oito estudos clínicos, os quais demonstraram níveis de T-tau e P-tau elevados e níveis diminuídos de Aβ, entretanto nem todos encontraram significância estatística nesses achados. As dosagens dos biomarcadores Aβ, T-tau e P-tau em conjunto apresentam grande potencial diagnóstico no desenvolvimento da DA, contudo mais estudos são necessários para estabelecer valores de corte dos biomarcadores na evolução da doença.
Objetivos: Avaliar a efetividade e os riscos associados ao tratamento da esclerose múltipla com o anticorpo monoclonal Ocrelizumabe. Métodos: O estudo consiste em uma revisão da literatura objetivando a busca de artigos que evidenciassem de forma quantitativa os efeitos do fármaco Ocrelizumabe para as formas remitente-recorrente e primariamente progressiva da esclerose múltipla. A busca ocorreu nas bases de dados PubMed, BVS, Cochrane Library e ScienceDirect a partir de 2011. Os artigos foram pré-selecionados através do título e resumo para leitura integral e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: No total, foram recuperados 743 artigos, sendo considerados elegíveis 23 estudos para análise integral e destes, 20 foram excluídos por não se enquadrarem nos desfechos propostos, sendo incluídos três estudos. Todos os estudos comprovaram uma alta eficácia de Ocrelizumabe livre de infecções oportunistas. Conclusão: apesar da natureza degenerativa da esclerose múltipla, os avanços tecnológicos na terapêutica através de fármacos como o Ocrelizumabe têm trazido resultados promissores, como a diminuição da taxa anual de surtos, do número de lesões por RM e da progressão da incapacidade. No entanto, devido a sua recente aprovação, não é possível avaliar os efeitos da utilização do anticorpo monoclonal a longo prazo.
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