“…Já entre os fatores sócio-emocionais associados à gravidez, são mencionados: experiências prematuras de perdas (Folle & Geib, 2004); relação emocionalmente distante com o pai ou privação emocional (Anteghini et al, 2001;Landy, Schubert, Cleland, Clark & Montgomery, 1983;Lee, 2001;Oz, Tari & Fine, 1992;Pinheiro, 2000;Taquete, 1992); abuso sexual (Freitas & Botega, 2002;Miller et al, 2001); alcoolismo paterno (Taquete, 1992;Viçosa, 1993); família monoparental (Anteghini et al, 2001;Coley & Chase-Lansdale, 1998;Hockaday et al, 2000;Lee, 2001;Miller et al, 2001;Viçosa, 1993); baixa auto-estima, expectativas educacionais modestas e atitudes tradicionais em relação ao papel da mulher na família (Hockaday et al, 2000); gravidez da própria mãe na adolescência (Cerveny, 1996;Dadoorian, 1998;Freitas & Botega, 2002;Kaplan, 1996;Marcelli & Braconnier, 1989;Silva & Salomão, 2003;Taquete, 1992;Viçosa, 1993); presença de irmã sexualmente ativa ou já mãe (Miller et al, 2001). Além disso, são mencionados o desejo de engravidar (Gomes, Costa, Sobrinho, Santos & Bacelar, 2002); de ter uma família harmoniosa (Taquete, 1992); de construir uma relação íntima e uma sexualidade adulta com o parceiro (Amazarray, Machado, Oliveira & Gomes, 1998); de certificar-se da própria capacidade reprodutiva, de construir uma identidade feminina (Dadoorian, 1998;2003;Kahhale, 1997;…”