Brazilian Policy and the Creation of a Regional Security Complex in the South Atlantic: Pax Brasiliana?

Abstract

Abstract:Over the past five years, the South Atlantic region has become a central element of Brazilian security policy, with Brazil actively supporting the notion of a trans-oceanic security consciousness involving African littoral states. It has invested in diplomatic initiatives such as the Zone of Peace and Cooperation of the South Atlantic (ZPCSA, or ZOPACAS), and extensive military co-operation with West African states such as São Tomé e Príncipe, Namibia and Cape Verde. Its internal security and defence policy documents have repeatedly been updated to reflect this dimension, and now provide the foundation for advancing these initiatives. This policy thrust is directed at securing Brazil's offshore oil assets, and limiting the influence of what it has termed 'extra-regional powers' such as the P-5. This article highlights these initiatives and reviews the prospects for this policy by examining the plausibility of the South Atlantic region as a regional security complex in the sense coined by Buzan and Waever. The analysis is based on the role of geographical and linguistic proximity in international relations, and the impact of multilateral bodies on building support for a regional approach to security governance.

Nexos e reversos da política externa brasileira e de defesa para o Atlântico Sul

“…No início do século XXI, há uma significativa revitalização do mar devido à descoberta de suas potencialidades energéticas e à intensificação do comércio mundial (BROZOSKI, 2013). Nesse cenário, emergiu na literatura o debate cada vez mais intenso acerca dos tabuleiros marítimos geográficos e o avivamento de disputas territoriais, sendo um desses espaços: o Atlântico Sul (ABDENUR et al, 2012;COSTA, 2012;FIORI, 2013;MATTOS et al, 2017).…”

“…Diversos artigos na literatura convencionaram tratar sobre o Atlântico Sul no século XXI como um espaço de projeção e capacidade de ação brasileira, e tem se indagado a partir de diversas matrizes teóricas (COSTA, 2012;FIORI, 2013;ABDENUR et al, 2016;MATTOS et al, 2017) sobre o possível papel de liderança brasileira na região e os interesses do país no tabuleiro marítimo, algo que se reflete nos próprios documentos oficiais do governo que enfatizam a importância do Atlântico Sul e a própria vocação do Brasil em projetar-se sobre ele. Nos discursos oficiais foi também no mesmo período em que a Marinha lançou uma campanha de conscientização pública, intitulada "Amazônia Azul".…”