2007
DOI: 10.18232/alhe.v14i1.311
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Cafeicultores e lavradores de roças de alimentos na transição do trabalho escravo ao livre (Campinas, 1850-1888)

Abstract: Este artigo trata da forma como lavradores de roças de alimentos se integraram ao mercado de trabalho da lavoura de exportação do café, no municipio de Campinas, São Paulo, entre 1850-1888. O cruzamento de pesquisas sociológicas e estudos produzido por folcloristas sobre o universo sócio-cultural deste grupo social com a investigação em discursos pronunciados na Assembléia Legislativa de São Paulo, anuncios de trabalho publicados no jornal Gazeta de Campinas e em autos-cíveis do Tribunal de Justçia da mesma ci… Show more

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“…Segundo Vangelista (1991), quando a mão de obra escrava tornou-se mais difícil e mais cara, no final do século XIX, os agregados começaram a participar mais ativamente da vida da fazenda: deixou-se ao escravo o trabalho do cafezal e do artesanato, e os trabalhos mais constantes da lavoura, ao passo que o caboclo passou a desempenhar com mais frequência o papel de trabalhador temporário nas atividades colaterais ou durante a colheita (VANGELISTA, 1991: 220). Moura (1998;2007) mostrou que, no período de declínio do escravismo, sitiantes residentes próximos às fazendas frequentemente ajustavam contratos de trabalho temporário verbais ou escritos nas fazendas cafeeiras campineiras. Mostrou que esses ajustes de trabalho com mão de obra livre local eram mais frequentes do que, em geral, a historiografia costuma registrar.…”
Section: A Rigidez Da Mão De Obraunclassified
“…Segundo Vangelista (1991), quando a mão de obra escrava tornou-se mais difícil e mais cara, no final do século XIX, os agregados começaram a participar mais ativamente da vida da fazenda: deixou-se ao escravo o trabalho do cafezal e do artesanato, e os trabalhos mais constantes da lavoura, ao passo que o caboclo passou a desempenhar com mais frequência o papel de trabalhador temporário nas atividades colaterais ou durante a colheita (VANGELISTA, 1991: 220). Moura (1998;2007) mostrou que, no período de declínio do escravismo, sitiantes residentes próximos às fazendas frequentemente ajustavam contratos de trabalho temporário verbais ou escritos nas fazendas cafeeiras campineiras. Mostrou que esses ajustes de trabalho com mão de obra livre local eram mais frequentes do que, em geral, a historiografia costuma registrar.…”
Section: A Rigidez Da Mão De Obraunclassified