Este estudo objetivou construir protocolo de elaboração do extrato hidroetanólico do Cucumis anguria L. Trata-se de estudo do tipo metodológico, a partir de ensaios laboratoriais para obtenção de extrato. Foi testado o método por tintura-mãe hidroetanólico, por maceração, de acordo com a Farmacopeia. Outrossim, foi testado o método de hidrodestilação para extração de óleo essencial. Para a produção do extrato hidroetanólico, por tintura-mãe, os frutos in natura foram adicionados no frasco de vidro contendo o líquido extrator álcool 70ºGL. O frasco ficou protegido de qualquer alteração do meio externo, sendo agitado diariamente, por 30 dias até ser levado ao evaporador rotativo. O líquido extrator foi eliminado na sua proporção de 70% da graduação inicial, restando o extrato final, com características de um líquido viscoso. Já para a extração de óleo essencial, por hidrodestilação, foram utilizados o fruto inteiro in natura e as sementes. Após serem inseridos no balonete, aguardou o tempo de fervura, iniciando o cronômetro de 4 horas. Ao final do tempo, não se pode observar a presença de moléculas de óleo suspensas, o que indica que não possuem óleo suficiente para este tipo de método. Na Farmacopeia não possui nenhum teste experimental ou método de extração deste fruto, o que demostra a importância da confecção de um protocolo. Portanto, identificou-se que a extração do Cucumis anguria L. pelo método de tintura-mãe, hidroetanólico, por maceração, com o líquido extrator álcool 70ºGL, demonstrou ser viável para uso experimental.