Objetivo: avaliar a prevalência de morte encefálica e os fatores associados. Método: estudo transversal com dados dos registros de pacientes neurocríticos e potenciais doadores de órgãos entre 2018 e 2019, sendo analisados por meio de estatística descritiva e regressão logística multinomial multivariada. Resultados: a prevalência de morte encefálica nos pacientes acompanhados foi de 46,6%, predominando homens, adultos, com Traumatismo Cranioencefálico (44,3%) como causa da morte. Os fatores associados à morte encefálica foram: score da Escala de Coma de Glasgow (RRR=0,30; p=0,001), uso de droga vasoativa (RRR=7,55; p=0,000) e Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico e Isquêmico (RRR=2,14; p=0,031). Conclusão: houve uma alta prevalência de morte encefálica. O uso de droga vasoativa, o score da Escala de Coma de Glasgow e os diagnósticos de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico e Isquêmico mostraram-se associados à evolução para o quadro.