“…É preciso que todos, de modo coletivo, procurem pensar ações de combate às diversas formas de racismo que ainda vivenciamos na sociedade e buscar instrumentos de efetivação dos direitos humanos, cidadania, do direito à vida, pensar na implementação das políticas públicas, superar desafios e buscar resultados positivos no combate ao racismo, homofobia, machismo. Contudo, um grande obstáculo é encontrado quando se constata que no contexto brasileiro, o racismo camuflado, disfarçado de democracia racial, como lembra Carneiro (1996), demonstra que essa mentalidade é tão perigosa quanto a que é assumida e declarada nos casos de violência racista ocorridos nos campos de concentração, "pogroms" ou extermínio premeditado de judeus, índios, negros ou ciganos, provocados pelo regime de características fascistas e racistas, que dominou a Alemanha nazista, durante o governo de Adolf Hitler (1933-1945. E, em seguida, quando os neonazistas provocaram incêndios, atentados seguidos de morte, na Alemanha.…”