“…Além disso, a 'Diversidade cultural' e as 'Normas comportamento' existentes não se mostraram prejudiciais às parcerias estudadas.Nas alianças sociais estudadas, não foi destacada a assimetria de poder ou dificuldade de integração e sinergia entre as organizações participantes, corroborando Tsarenko eSimpson (2017). O interesse genuíno das organizações parceiras pela causa trabalhada em conjunto foi essencial para que essas dificuldades não fossem identificadas(Lyes Palakshappa, Bulmer, 2016).Quando se refere aos benefícios da coordenação, os achados empíricos também corroboram Tsarenko e Simpson (2017), uma vez que os autores apontam as vantagens aos parceiros quando as trocas de recursos vão além dos recursos financeiros (como trabalho voluntário dos colaboradores da organização parceira e mentoria de gestão). As OSCs podem se beneficiar dos conhecimentos de negócios das empresas, como mencionado porBerger et al (2004) e Liu e Ko (2011); e seu conhecimento acerca dos problemas sociais enfrentados pelo público-alvo da aliança social são um benefício para as organizações parceiras(Sakarya et al, 2012).Ainda, nenhum dos casos apresentou falta de confiança, considerado um dos principais problemas que podem surgir em uma cooperação, como destacado por diversos autores(Álvarez-González et al, 2017;Andrews & Entwistle, 2010;Jamali, Yianni, Abdallah, 2011;Sanzo et al, 2015;Tsarenko & Simpson, 2017).…”