RESUMO Objetivo: Descrever sobre a utilização da escala de Fugulin para classificação de pacientes pediátricos internados em uma unidade respiratória como subsídio para a alocação de recursos humanos, diante do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Método: Relato de experiência com coleta de dados em prontuário, realizado em um hospital infantil da região metropolitana de Curitiba, aprovado pela Instituição e pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: Entre fevereiro a maio de 2022, a porcentagem dos pacientes categorizados em cuidados mínimos e intermediários decaiu em 53 e 11,4%, respectivamente, ao passo que os de cuidados de alta dependência e semi-intensivos expandiram 31,2 e 84,2%. Além disso, em apenas quatro meses, houve aumento considerável na positividade das virologias em comparação aos doze meses de 2021. A suscetibilidade das crianças ao desenvolvimento de infecção respiratória grave foi comprovada através da diminuição de virologias com resultados não detectáveis. Conclusão: Os resultados obtidos permitiram concluir que houve um aumento expressivo da complexidade dos pacientes admitidos na unidade respiratória, sendo essencial o provimento de equipe de enfermagem compatível com as necessidades de cuidados.