Objetivo: Realizar a análise comparativa histológica do enxerto autógeno com o de osso bovino inorgânico medular liofilizado em bloco, para correção de defeitos ósseos, em mandíbulas de coelhos. Metodologia: 48 coelhos albinos foram divididos em 2 grupos experimentais. Grupos A: enxerto autógeno e Grupo B: enxerto xenógeno com osso bovino inorgânico medular liofilizado em bloco. Os enxertos foram fixados com miniplacas e parafusos de titânio, no lado esquerdo do corpo mandibular. Os animais foram sacrificados aos 7, 15, 30, 60, 90 e 180 dias pós-operatório. Análise histológica foi realizada por meio da microscopia óptica em quatro áreas: Zona de “Transição entre Osso Primário (OP) e Enxerto”; “Periferia do Osso Primário”; “Periferia do Enxerto”. Foram atribuídos pontos para os achados dos diferentes tipos de células e tecidos: inflamação, tecido conjuntivo e osso neoformado. Resultado: A neoformação óssea foi observada aos 15 dias pós-operatório no interior do enxerto xenógeno. A incorporação do enxerto pode ser notada a partir de 60 dias pós-operatório nos 2 grupos. Inflamação e tecido conjuntivo foram notados em ambos os grupos em diferentes graus, nas áreas estudadas. Abscessos foram observados envolvendo elementos dentários. Não houve diferenças estatísticas (p=0,1322) ao comparar os dados do grupo do xenoenxerto com autoenxerto quanto ao osso neoformado, em todas as áreas analisadas. Conclusão: O enxerto com osso bovino inorgânico liofilizado em bloco não provocou reações adversas; mostrou ser biocompatível; e permitiu a neoformação óssea.