Como a Teoria De Conciliação De Metas Descreve E Explica Um Pedido De Informação

Abstract

Neste artigo, apresentamos como a teoria de conciliação de metas descreve e explica um pedido de informação. A teoria de conciliação de metas de Rauen assume a perspectiva proativa do falante e concebe pedidos de informação enquanto ações antecedentes em direção à heteroconciliação de metas práticas de nível mais alto. Nesse contexto, o plano de ação intencional do falante inclui a mobilização colaborativa de um ouvinte capaz de fornecer informações relevantes para essa consecução. A descrição, que também mobiliza a teoria da relevância de Sperber e Wilson, inclui a emergência contextualizada da meta e a emergência, a execução e a checagem contextualizada das hipóteses abdutivas antefactuais pertinentes que constituem os planos de ação intencional dos interagentes.

Politeness, Relevance, and Goal-Conciliation: An Analysis of “Can You Pass the Salt?”

“…Rauen (2021Rauen ( , 2022 describes the emergence of antefactual abductive hypotheses in the flow of deductive chains of assumptions corresponding to the ordinary and non-trivial processing of information as modeled in relevance theory. '≡' represents those correspondences.8 On criteria for the emergence of abductive hypotheses, seeRauen (2014).9 We should read formulation S4⟶(S5⟵S4) as it follows: Assumption S4 implies by modus ponens ⟶ the emergence of an enabling antefactual abductive hypothesis according to which to achieve assumption S4 it is necessary, but not sufficient ⟵ to execute the assumption S5.10 According to Rauen (2020, p. 17), formulation S4⟶(S5⟵S4) yields two consequences for the treatment of intentional action plans.…”

“…According toSilva (2017, p. 28, emphasis in the original), "Trosborg (1995 classifies the act of asking as a pre-event, usually constructed in the form of a statement or question." On the subject, see alsoRauen (2022).14 By asking*-asking with such a strategy of equalization-we define an abstract set of interaction possibilities with which Mary manages both a threat to her positive face-as she asks* a favor-and a threat to John's negative face-as the asking* interferes with his freedom to follow the course of his actions.…”