Meu trabalho é dedicado às crianças. Simples assim. A todas as crianças e a algumas, em particular, por tudo que me inspiram. Cresci em uma família de professores. Meus pais e meus avós maternos são educadores preocupados, especialmente, com a educação infantil. Minha bisavó materna, Dulce Gomes de Miranda (in memoriam), só alfabetizada depois de adulta, priorizava e protegia todo o universo infantil que a cercava.Acreditava e defendia o melhor para todas as crianças e muito amor. Sustentava o propósito de que o amor não dava errado nunca. Marcados por esses exemplos, ao tempo que evoluía, compreendia, amplamente, a contribuição do universo infantil na formação do meu caráter. A inesgotável capacidade criativa, a curiosidade como bússola, o olhar tolerante nas relações, o sonho no centro de tudo, o sorriso como "moeda de troca", esses são alguns dos muitos elementos da infância, que precisamos levar para a fase adulta, na perspectiva de construção de tempos mais "saudáveis", associado ao compromisso de assegurá-los a todas as crianças. Cuidar e proteger o universo infantil deve ser uma responsabilidade individual e coletiva de todos. Não existe justificativa para expor uma criança a dor e ao sofrimento. Ela representa o sonho e a esperança. E sonho é tudo.Trabalhar por e para a sua segurança é um dever, sob pena de ameaçar a possibilidade de futuro. Todo talento infantil deve ser estimulado e protegido. Por fim, cito José Saramago:tentei não fazer nada na vida que envergonhasse a criança que fui.
AGRADECIMENTOSA Deus, pela benção especial da vida, com a promessa e o compromisso de dedicá-la à verdade absoluta. De jamais me afastar da essência. De nunca me desviar dos propósitos, a mim, reservados pelo PAI. De viver em estado de gratidão, pela imensa distinção de vivenciar as maravilhas, que me rodeiampessoas especiais, que me acrescentam, e um universo infinito de oportunidades. E muito mais, pelo perfeito equilíbrio entre os privilégios e as dificuldades, ensinamento profundo, sobre o valor da dádiva.