Objetivo: Avaliar o comportamento sexual de alunos do ensino superior. Métodos: Trata-se de um estudo transversal onde se realizou a confecção de um questionário no aplicativo Google Forms abordando aspectos do comportamento sexual de jovens do ensino superior e dados sociodemográficos (idade, gestações, partos, abortos, vida sexual nos últimos 7 e 30 dias, uso de condon, presença de infecção sexualmente transmissível (IST) e tratamento. Resultados: A grande maioria dos alunos estava entre 20 a 30 anos de idade (75,6%) e eram da área de saúde (78,5%). 65,4% eram mulheres e nuligestas (90,8%). O comportamento sexual de risco mais frequente foi o sexo sem preservativo (n=89,8%; n=239) e uso abusivo de álcool (47,7%; n=127). A grande maioria se definiu como heterossexual (n=223; 71,5%). O principal motivo para ter atividade sexual sem condon foi a estabilidade com o parceiro (64,1%) e a confiança (17,2%). Entretanto, 17,5% já tiveram alguma IST e 29,9% não comunicaram ao parceiro sobre a infecção. O tratamento foi realizado conforme prescrito apenas em 38,1%. Dentre as principais IST diagnosticadas destacaram-se o HPV (16,3%) e a sífilis (11,5%). Conclusão: Os jovens apresentaram comportamento sexual inseguro e isso os torna vulneráveis às IST, mesmo quando estão no ensino superior.