2001
DOI: 10.1590/s1516-35982001000200035
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Composição bromatológica, consumo e digestibilidade in vivo de dietas com diferentes níveis de feno de catingueira (Caesalpinea bracteosa), fornecidas para ovinos Morada Nova

Abstract: RESUMO -Com objetivo de determinar o consumo e a digestibilidade in vivo, bem como a composição química de dietas com níveis crescentes (0, 50 e 100%) de feno de catingueira (FC), utilizaram-se 15 ovinos Morada Nova, durante um período de 22 dias. Foi usado delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e cinco repetições. O FC apresentou 91,5% de matéria seca (MS), 93,89% de matéria orgânica (MO), 11,25% de proteína (PB), 4,31% de extrato etéreo (EE), 45,47% de fibra em detergente neutro (FDN ABST… Show more

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“…A adição de uma fonte de nitrogênio não-protéico (uréia) em duas combinações testadas, pode ter equilibrado os coeficientes de digestibilidade. Gonzaga Neto et al (2001) também observaram semelhança entre os coeficientes de digestibilidade da PB em duas dietas à base de feno de catingueira e acrescidas de uréia. As digestibilidades encontradas na literatura para os concentrados energéticos utilizados neste trabalho são elevadas, porém, a associação com o resíduo de vitivinícolas, reduziu a digestibilidade da proteína, talvez em função da indisponibilidade da proteína relatada por Barros et al (1997) e Lima & Leboute (1986) para o resíduo de uva, que atribuem a baixa digestibilidade da proteína a associações a taninos e antocianinas da uva.…”
Section: Parâmetros (%)unclassified
“…A adição de uma fonte de nitrogênio não-protéico (uréia) em duas combinações testadas, pode ter equilibrado os coeficientes de digestibilidade. Gonzaga Neto et al (2001) também observaram semelhança entre os coeficientes de digestibilidade da PB em duas dietas à base de feno de catingueira e acrescidas de uréia. As digestibilidades encontradas na literatura para os concentrados energéticos utilizados neste trabalho são elevadas, porém, a associação com o resíduo de vitivinícolas, reduziu a digestibilidade da proteína, talvez em função da indisponibilidade da proteína relatada por Barros et al (1997) e Lima & Leboute (1986) para o resíduo de uva, que atribuem a baixa digestibilidade da proteína a associações a taninos e antocianinas da uva.…”
Section: Parâmetros (%)unclassified
“…Souza et al (2006) and França et al (2010) reported MM content of 8.08% and 9.85%, respectively, in fine branches of native M. glaziovii, while reports on MM content in branches of other trees, including fine branches of M. tenuiflora (CORDÃO et al, 2013;FORMIGA et al, 2011) and Ziziphus joazeiro (COSTA et al, 2010), reported it to range from 3.78% to 7.74%, respectively. Similarly, P. pyramidalis was observed to have MM content in the range 4.58% to 6.11% (GONZAGA NETO et al, 2001;MENDONÇA JÚNIOR et al, 2008).…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 93%
“…leaves (BAYÃO et al, 2016), respectively. Other Caatinga trees, such as P. pyramidalis (GONZAGA NETO et al, 2001) and M. tenuiflora (CORDÃO et al, 2013), may show similar or higher (up to 6.53%) EE content in their fine branches. For each species, intraspecific variation in this and other bromatological and production parameters should be determined.…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
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“…A caatinga, vegetação predominante na região semiárida do Nordeste brasileiro, ocupa uma área de aproximadamente 900.000 km 2 , cerca de 10% do território nacional, constituindo-se na mais importante fonte de alimentação para os rebanhos desta região, participando em até 90% da dieta de caprinos e ovinos (GONZAGA NETO et al, 2001). A alimentação e exploração animal nessa região encontra barreiras para seu desenvolvimento, devido às diversidades climáticas.…”
Section: Introductionunclassified