Aprender um instrumento musical está associado a horas de prática para aperfeiçoamento técnico e evolução musical do estudante, deixando fora desse processo muitos interessados que não podem se dedicar tanto. A dedicação exigida se deve às características físicas de cada instrumento e sua maneira particular de gerar o som. Com as novas tecnologias advindas com a computação ubíqua, outras formas de se gerar som têm possibilitado outras abordagens para a criação e educação musical. Este artigo descreve uma investigação do uso da computação ubíqua no contexto de sala de aula do ensino fundamental com intuito de promover a aprendizagem e a vivência de conceitos musicais. Num estudo de caso exploratório, realizado em 2 escolas públicas municipais do Rio de Janeiro com 2 turmas de 7o ano do ensino fundamental, o ambiente escolar foi transformado em um laboratório sonoro, cujos sons foram ativados a partir de contatos corporais já conhecidos dos estudantes, como o bater de palmas. Desta forma, a sala de aula se apresenta como instrumento musical coletivo, diminuindo as barreiras técnicas necessárias à execução musical.